quinta-feira, 7 de maio de 2009

Curiosidades

Rir muito faz bem para a saúde

Dar uma boa gargalhada envolve todo o corpo. Há liberação do ar, contração do diafragma e estímulo das cordas vocais. Segundo o neurologista Ivan Hideyo Okamoto, do Hospital Albert Einstein, ao rir, a pessoa capta uma série de estímulos, que caminham por quase todo o cérebro, principalmente na região frontal, a parte do comportamento, e entre esses caminhos estimula as áreas motoras da face e de outras partes do corpo. Ao mesmo tempo, há liberação de endorfinas, o que melhora o equilíbrio da neurotransmissão.

Alguma vez você já deu risada como o Papai Noel, falando "ho ho ho" para todo lado? Pois é, tem gente imitando o velhinho para alcançar bem-estar, ter pensamentos positivos e manter o bom humor. Existe até um Clube do Riso Feliz, que se reúne todo mês. E para integrar a "companhia da alegria" é preciso fazer um curso em que se aprende a praticar o riso no dia-a-dia, em qualquer circunstância.
O pesquisador de comportamento e criador do curso em São Paulo, Amadeu Bernardo da Silva, de 59 anos, diz que essa prática excede os limites da simples alegria - ajuda também quem tem depressão e síndrome do pânico.

Riso terapêutico

A prática do riso terapêutico foi trazida do Japão. O mestre Meishu Sana criou, em 1945, a Sociedade do Riso Feliz, que reunia pessoas para contar histórias engraçadas. Silva é seu seguidor há 40 anos e reúne o próprio grupo no Brasil desde 1994.
"No começo eram poucas as pessoas preocupadas com qualidade de vida, desenvolvimento da espiritualidade e saúde física e mental", conta. "Mas percebi que elas estavam mudando e se tornando mais bem-humoradas. De repente o grupo começou a crescer."

Depressão

Priscila Carvalho, atriz, de 31 anos, teve depressão por 10 anos, hoje ensina a técnica para colegas e afirma que é importante gargalhar todo dia. "É muito fácil você viver zen, conectado com a natureza e consigo mesmo no Tibete, mas eu quero isso na cidade. Aprender a rir muda a química do cérebro. Hoje consigo me controlar, por exemplo, no trânsito. Está engarrafado? E daí? Vou chegar atrasada de qualquer jeito, o que adianta ficar estressada?"
A gerente de vendas Maria Mitsuco Yamue de Angeli, de 55, também ensinou a prática a outras pessoas e, com três meses de risadas, suspendeu os remédios para ansiedade. Ela havia ido ao cardiologista, achando que tinha sintomas de enfarte, mas ele diagnosticou estresse e depressão e a medicou.
Maria procurou um psiquiatra e começou a fazer terapia de grupo. E levou os exercícios do Clube do Riso para o pessoal da terapia. Para não incomodar os vizinhos, ela dá risada no banheiro. "Como lavo os cabelos todo dia, dou risada quando ligo o secador", revela.

Todo o corpo

Dar uma boa gargalhada envolve todo o corpo. Há liberação do ar, contração do diafragma e estímulo das cordas vocais. Segundo o neurologista Ivan Hideyo Okamoto, do Hospital Albert Einstein, ao rir, a pessoa capta uma série de estímulos, que caminham por quase todo o cérebro, principalmente na região frontal, a parte do comportamento, e entre esses caminhos estimula as áreas motoras da face e de outras partes do corpo. Ao mesmo tempo, há liberação de endorfinas, o que melhora o equilíbrio da neurotransmissão.

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